Miracatu
Prainha, assim eu vejo,
Pois,
ainda há saudade intemporal
Que
nunca passa, embora meu desejo
Quer
aplacar um pouco a natural
Emoção
diária que neste ensejo
Não
passa nunca. Ah, saudade tal
Que
uma aura me toca e eu revejo
Sua
face bela, pronta e matinal.
Face
tão bela sempre trancafiada
Nesta
memória minha destinada
Talvez,
ficar eterna em prontidão
E
aparecer assim tão de repente
Dar-me
saudade, dor intermitente,
Ó
musa minha, ó minha razão!
(Miracatu
Prainha, 08 de setembro de 2012)
Osvaldo
Matsuda