POEMAS SEDIMENTARES - NESTOR ROCHA



ZUMBI ATÉ HOJE

ZUMBI, SE VOCÊ SOUBESSE
QUE O VENTO QUE ZUMBIU
DAQUELA ÉPOCA, PARA CÁ, AINDA APAVORA OS CONTRÁRIOS.

ZUM! ZUM! ZUM!
CAPOEIRA MATA UM
ZOEIRA,ZOEIRA, FOI SIM,
O QUÊ A IDEOLOGIA DO "NEGO" PROVOCOU
DESAFIOU O CORO DOS DESCONTENTES,

Ô MEU MANO, Ô MEU BROTHER
SWING, ATABAQUE, TERREIRO
Ô NEGO, O HORIZONTE CHOROU
Ô NEGO
A CONSCIÊNCIA SE EXPANDIU!

MARTINS CASTRO

VIAGEM -ENTRE AIS E RISOS

Suas palavras eram órdens cósmicas
A falar no meu silêncio mudo

Com a voz calma de quem viu tudo
E pediu que, com ato nobre, salvasse o cão.

S eu abraço vibra em meu corpo rude,
O eterno carinho de quem tudo pode,
E com amor, até ao pequeno acode,
Com humildade que só cabe na imensidão.

Não tenho solidão, nem sou triste,
Desde que o seu olhar mirou os meus
E me fizeram sentir tão perto de Deus,
Mesmo sendo imperfeito o meu coração.

Fiz uma retrospectiva, apenas para chorar,
Toda a dor que criei com meus gestos,
Todo calor que queimei, com pensares indigestos
tudo que desarmonizei com minha fraqueza.

Lazaro Nascimento- Fragmento de " Viagem Entre
Ais e Risos"

encontro literário regional do Vale do Ribeira



Convidem amigos, escritores e venham participar dessa festa literária conosco!

A LEI DARWIN

Vão vidas, voem!
dançávamos envolta da fogueira
jogávamos cinzas para o alto
queimávamos as palmas das mãos
e no sangue pintávamos nossos corpos.
Estávamos indo para a guerra
centenas de quilometros caminhados.
Os passos em silêncio.
nosso conselho aniquilado
estávamos nus
vestindo no íntimo a tribologia das
raças mestras.
Ìamos dançar para eles,
cantar para eles
e atacá-los com nossos sorrisos mudos,
só queríamos as nossas vidas,
o céu estava tão vermelho em gritos.
Então banharam-se com nosso sangue
derrubaram nossos corpos
derramaram os sorrisos
e mandaram a fome ir e beijar nossos filhos,
pô-los para dormir.
Éramos só uma lenda agora
uma canção lembrada pelos antigos anciões,
e o tempo chorava no rastro da águas ardentes,
Darwinismo, a cela da voz paciva
o sol das salivas uivavam sobre a paz
sem a guerra para acudí-la.
Quando o menor pensamento sorriu
o maior entendeu eu sou um rio,
a libertária ausência extraída das membranas inaptas,
O medo do medo
e desses tempos sempre nos viram
em casarões,
mansões
e palácios, quase sempre à noite.

FAZENDO O QUE?

Ainda hoje vamos dançar para eles
a degola Tasmaniana.

Renato Cavalheiro 22/02/2009

ESCLAREÇA SUAS DÚVIDAS DEIXANDO NOS COMENTÁRIOS AS SUAS PERGUNTAS

ENCONTRO LITERÁRIO REGIONAL



PRIMEIRO ENCONTRO LITERÁRIO REGIONAL


COM A DIFÍCIL TAREFA DE REUNIR OS ESCRITORES DO VALE DO RIBEIRA SEPARADOS POR AS QUESTÕES GEOGRÁFICAS, ACONTECERÁ NO DIA 31 DE OUTUBRO DE 2009, NO AUDITÓRIO DO KKKK EM REGISTRO, O PRIMEIRO ENCONTRO LITERÁRIO DO VALE DO RIBEIRA QUE BUSCA EM UM PRIMEIRO CONTATO ESTABELECER METAS DE TRABALHO A FIM DE DIVULGAR AS PRODUÇÕES DA REGIÃO SUL DO ESTADO DE SÃO PAULO.

ATRAVÉS DO BLOG LITERATO DO VALE É POSSÍVEL CONECTAR IDEIAS E PRODUÇÕES LITERÁRIAS QUE FAVORECEM O ENRIQUECIMENTO DA CULTURA E O ARQUIVAMENTO DE PRODUÇÕES DE TALENTOS LOCAIS. O SUCESSO DO BLOG DENOTA-SE PELA QUANTIDADE DE TRABALHOS E DE SEGUIDORES, MAS É PRECISO MAIS ESFORÇOS A FIM DE COLOCAR O VALE EM UM LUGAR DE DESTAQUE NA CULTURA NACIONAL.

POR CONTA DISSO SERÁ FEITO UMA COLETÂNEA DOS ESCRITORES DO VALE DO RIBEIRA COM A FINALIDADE DE REALIZAR O LANÇAMENTO NA BIENAL 2010 EM SÃO PAULO. TUDO DEPENDE DE ESFORÇOS CONJUNTOS E PESSOAS FOCADAS E ENGAJADAS EM DESENVOLVER AS POTENCIALIDADES DE NOSSA REGIÃO.

SENDO ASSIM NO DIA 31 DE OUTUBRO DE 2009 ACONTECERÁ NO AUDITÓRIO DO KKKK O PRIMEIRO ENCONTRO LITERÁRIO DO VALE DO RIBEIRA QUE TRATARÁ DA PRODUÇÃO COLETIVA DOS ESCRITORES (COLETÂNEA) E DA BIENAL 2010 DE SÃO PAULO PARA LANÇAMENTO E DIVULGAÇÃO DOS LIVROS DOS ESCRITORES.

TODOS OS INTERESSADOS ESTÃO CONVIDADOS A PARTICIPAR E ESTAR JUNTO DESSA EMPREITADA QUE VISA EXCLUSIVAMENTE VALORIZAR A ARTE E A CULTURA DA NOSSA REGIÃO

ESCLAREÇA SUAS DÚVIDAS E PARTICIPE!

jehoval junior

Noite de junho

Açúcar vazio
Até as formigas
estão com frio.


Paloma dos Santos

03/06/09
Árvores paulistanas


A cidade é cinza, cinza
As árvores são tristes, tristes
(parecem velhas amigas cansadas e sujas)
Mas ela é viva
Parece mesmo uma pessoa
Cheia de olhos,
Ladeiras, cicatrizes
E pessoas
Ah! A cidade tem pessoas, é verdade...
Mas ela é uma entidade
Independente das pessoas

A cidade é cinza
O céu é cinza
As árvores são tristes (mesmo as floridas)
O centro é antigo
Como as árvores

E eu tenho vontade
de abraçar a cidade com meus passos
pra ela não ficar tão triste

Mas há flores pela cidade
Teimosamente plantadas
Sobre sua pele
E outras mais teimosas ainda
Que brotam das árvores cansadas
Pra colorir um pouco
A cidade cinza


Paloma dos Santos


3/10/09

ARVOREDO de DANUBIO FIALHO

No sótão,

O baú permanecia fechado

Guardando estrelas que não mais luziam.

Enquanto isso, o almoço estava na mesa,

Sem aquele vaso de flores

Colorindo vozes.



No fundo do mar,

A areia se movia

Com a passagem rápida

De um pássaro marinho.



Subindo a escada,

A menina buscava sua boneca

Em meio a vozes indiferentes.

Abrira-se o baú.

Ninguém por perto.

E a menina chorava

Enquanto a sobremesa

Era servida.



Tombava o pássaro e

Esvaziava-se o mar.



Na cozinha,

O barulho das louças.



Na escuridão de um quarto,

No fundo do mar,

Entre estrelas marinhas

A boneca ninava a menina

Que sonhava:

A natureza era uma grande família.

Quem chorou pelo mar-morto?

Ele próprio.

É a maior lágrima

De que se tem notícia.



Nem flores, nem pássaros,

Nem céu, nem azul,

A ecologia desabrocha

Entre os lábios da moda.

.

O mar secou.

Ninguém chorou.



Fui vê-lo;

Inda respira.

Encontrei apenas o sol, compadecido,

Tentando a eutanásia.



Lenta agonia.



E o que foi feito

De todos aqueles amores,

Séculos após séculos,

E de todas as lágrimas vertidas?



Hoje, nada importa,

Como amanhã,

Hoje, nada importará.



Nem nuvens, ou luzes,

Somente a noite,

Somente tu,

Somente eu.



Somente nós,

Nem lua, nem céu,

Nem dor, nem lágrimas,

Ou vozes,

Apenas um instante.



Somente tu,

Somente nós

A correr - nus,

A socorrer - nus,

A abraçar-nos.





Sem mantos,

Como sereias,

Sem velas,

Sem sorteios,

Mas com sorte.



No peito, um coração,

Na boca, um esboço,

Na mente,

Um arvoredo

E, nos sonhos da menina,

Aquele mar

Que um dia

Poderá saciar a sua sede

Em outro mar

E ser rebatizado:

“O Ressurrecto”.

A poesia não precisa de nós

"que o tempo iria passar
e se eu parasse no tempo?
E se eu ficasse preso no seu?"


escapa
ñ escapo
do tempo
ele escapa
nos prende
determina
biologicamente
o fim
mas ele não finda fim
a poesia veio antes
veio com o tempo
como disse Matsuda
quero parar no tempo da poesia
ficar preso no tempo dela
parte
partícula
todo
hólos
o gemido de lá
é expressão da dor daqui

omeostase?
a poesia ñ precisa de nós
a poesia ñ precisa de nós
a poesia ñ precisa
ñ é precisa
o gemido ñ é percebido
perdeu os sentidos
o espírito ñ sente
a a P O esia
a P O esia
a A p O esia
A a p O esia
A p O esia
a p O esia




04/10/2009

SETE BARRAS

Sete Barras,

De um povo que luta!

Sete Barras,

Das mais lindas cachoeiras!

Sete Barras dos saíras,

Dos arvoredos!!!

Sete barras, das sete barras dos ribeirões...

Sete Barras

Da Escola da família,

Onde se aprende uma nova profissão!

Sete Barras ,

Das exemplares Escolas!

Onde se aprende uma nova lição...

Sete Barras,

Dos verdes bananais!

Sete Barras,

Do Rio Ribeira e das lagoas;

Do verde mais lindo dos lindos vales!

Sete Barras das águas cristalinas!...

Sete Barras

Do antigo porto!

Sete Barras

Da Cantina Beira Rio!

Sete Barras da Pensão Tanaka!

Sete Barras das Garças Brancas...

Sete Barras:

Do ouro escondido!

Sete Barras:

Dos irmãos imigrantes,

Vindos de terras distantes!...

Sete Barras da calorosa acolhida!...

Sete Barras:

Das festas de São João!

Sete Barras:

Dos dias Treze de Maio!

Sete Barras dos 18 de Dezembro!

Dia do aniversário da cidade...

Sete Barras!

Sete Barras:

Dos sons da Fanfarra!

Sete Barras da fauna e da flora

Mais linda dessa região!...

Sete Barras de quem te adora!!!

Sete Barras:

De Goyntâhogoa, de Lamarka,

Do Folclore e da poesia!

Sete barras:

de um povo inteligente!

Sete Barras: das artes e danças!

Das Crenças, tradições,

Lendas e religiões...

Sete Barras dos ventos e chuvas,

Das enchentes

Que às vezes maltrata!

Sete barras, da vida no campo,

Sete Barras de quem enfrenta a barra...

Sete Barras

Do Tupi Guarani

Dos índios do Saibadela!

Sete Barras:

Dos afro-descendentes!

Sete Barras: dos povos orientais!

Sete Barras do belo sol poente!!!

Sete Barras,

Da Reserva Carlos Botelho

Sete Barras do Pracatu,

Do Jardim Aparecida,

Sete Barras do Jardim Magário ,

Da Vila São João,

Sete Barras de “Dois Irmãozinhos”!

Sete Barras da Barra do Ribeirão,

Sete Barras do votupoca, do Rio Preto!

Sete barras do Nazaré, do Guapiruvu!

Sete barras de todos os bairros!

Sete Barras dos bons carnavais,

Da “África de todos nós”,

Do “Bloco da Tia Néia”...

Sete Barras da “Natureza”!

Sete Barras:

do velho coreto!

Sete Barras da rua Dr. Júlio Prestes,

Capitão Alberto Mendes Junior,

Da José Carlos de Toledo!

Sete Barras dos bons vizinhos,

Dos artistas, da Banda União!

Sete Barras:

De Joaquim, Pedro e João,

Sete Barras de todos!

Sete Barras

De quem fez história,

De quem “não espera acontecer”...

Sete Barras dos meus versos!

Essa é nossa Sete Barras!

Autor: Lazaro Nascimento

ASPECTOS DA TOPONÍMIA

O Vale do Ribeira é uma região ao sul do estado de São Paulo que compreende 24 municípios onde a diversidade biológica de ecossistemas proporciona uma sucessão de cenários surpreendentes. Dona de um legado histórico fantástico que inicia-se com os indígenas que habitavam a faixa litorânea entre Iguape e Cananéia por volta de 1500 e continua com a influência colonizadora Luso-hispânica que marca o processo de ocupação da região, motivados pela exploração de metais preciosos até meados do século XVII, muitos aventureiros vasculharam toda a região através do rio
Ribeira de Iguape a procuro de ouro.Toda essa ação teve como palco o rio Ribeira sendo o principal meio de locomoção e instrumento para o povoamento do interior da região.
Essa história da ocupação territorial do vale do Ribeira interage diretamente com a formação das comunidades negras ,pois com a queda da produção de ouro ocorreu um abandono da região por parte da população branca, sendo os escravos alforriados ou simplesmente abandonados passando a ocupar terras apossadas mata adentro formando o que são hoje as comunidades remanescentes de quilombo .
O Vale do Ribeira tem identificado várias comunidades de quilombo mas a mais conhecida é sem duvida Ivaporunduva no município de Eldorado e teve sua origem associada a atividade mineradora e a uma senhora de nome Joana Maria , de acordo com relatos de antigos e registro do livro do tombo da paróquia de Xiriririca , as terras de Ivaporunduva foram doadas por essa senhora de origem mineira aos escravos que a serviram, dando-os também a liberdade .
“fallecida aos 2 de abril de 1802, com idade de 90 annos, sem deixar bens alguns ,porque em vida soube distribuil-os, e remunerar com a liberdade os escravos que lhe servião”.
Com a fim da mineração o vale se insere num novo ciclo através da agricultura, e da experiência naval, e Iguape torna-se grande produtor de arroz,o ciclo do arroz destacou Iguape como um dos mais importantes núcleos do império , com um porto que era um dos principais do país, e uma sociedade formada por fidalgos portugueses, donos de terras e de escravos e donos de importantes casarões.Porém em 1827 iniciou-se a abertura do
Valo grande, até então todo o transporte das sacas de arroz era feito de canoa até o porto do Ribeira e dali transportadas de carroça até o porto
Grande (Porto de Iguape). Para facilitar decidiram abrir o canal que foi concluído em 1852 nessa época o canal só possibilitava a passagem de uma canoa por vez, com o tempo a obra tornou-se fatal para a economia de Iguape, pois as forças das águas do rio passaram a entrar no canal a assoreá-lo impedindo a entrada de navios, pondo fim ao período faustoso
do arroz.
A mistura de brancos de origem portuguesa, grupos indígenas do litoral e comunidades quilombolas deu origem a cultura caiçara, o caiçara faz parte de uma cultura denominada litorânea, mas no Vale do Ribeira como já foi observado houve um processo de ocupação partindo do litoral para o interior sendo assim essa cultura reflete na formação da identidade de toda região. O caiçara pauta-se numa ligação muito forte com a natureza, com grande experiência no cultivo de subsistência, e na coleta , mas tendo sempre a pesca como principal atividade.



Glossário do topônimos municipais do vale do Ribeira

*APIAÍ( TUPI) – Significa rio de meninos ou lugar alagado
*BARRA DO CHAPÉU- (PORTUGUESA) Origem toponímica referente ao rio que corta a cidade , rio Chapéu.
*BARRA DO TURVO(PORTUGUESA) Origem toponímia em função de ponto de descanso a beira do rio Turvo.
*CAJATI(TUPI)Origem toponímia ligada a uma planta de folhas compridas.
*CANANÉIA-(TUPI) origem toponímia vem de uma lenda segundo uma índia de nome Caniné filha do cacique Ariró, apaixona-se pelo colonizador português
*ELDORADO-(PORTUGUESA) é uma alusão aos aventureiros que chegarão em 1750 em busca de ouro, toponímia antiga era Xiririca de origem tupi que quer dizer “água ligeira”
*IGUAPE(TUPI)Existe várias versões u´wa(= seio d´água, enseada,baia)+PE(=em)ou seja na enseada, na baia.
*ILHA COMPRIDA(PORTUGUESA) Origem toponímia tem origem na grande extensão de sua praias.
*IPORANGA(TUPI) Y= água+ Poranga= bonita “rio bonito ou água bonita”
*ITAPIRAPUÃ PAULISTA(HÍBRIDA{TUPI PORTUGUESA} Ita=pedra+
Pira=peixe+pua= peixe vermelho na pedra.
*ITARIRI(TUPI)Junção Ita=pedra+ riri = ostra “pedra da ostra”
*ITAOCA(TUPI) junção ita=pedra+ oca= casa “casa de pedra”
*JACUPIRANGA(TUPI)devido a existência de muitos pássaros
Jacu= pássaro Piranga= vermelho “jacu vermelho
*JUQUIÁ(TUPI) Existem versões para a origem topinomica
Ju-cui(espinho de fruta) Juquiá currptela de Yquiá seria rio sujo ou armadilha para apanhar peixe.
*JUQUITIBA(TUPI) terra de muitas águas
*MIRACATU(TUPI) terra de gente boa
*PARIQUERA-AÇU(TUPI) armadilha ou cercada para apanhar peixes grandes
*PEDRO DE TOLEDO(PORTUGUESA)Toponímia em homenagem a político Paulista
*REGISTRO-(PORTUGUESA) toponímia em função da sua fundação no período colonial, era o local onde se registrava o ouro vindo do alto Ribeira pelo rio .
*SETE BARRAS(PORTUGUESA) toponímia deriva-se de uma lenda que remonta o ciclo do ouro do vale do Ribeira, um espanhol garimpou pepitas no rio Iporanga e derreteu em sete barras , resolveu enterra-las num sitio chamado Goyantâhogoa para fugir do posto fisco português, e nunca mais se achou, aquela sitio passou a se chamar Sete Barras . *SÃO LOURENÇO DA SERRA(PORTUGUESA)Nome é alusão a caçadores que teriam se perdido na região e conseguiram se salvar eram devotos de São Lourenço.
*TAPIRAÍ(TUPI) Terra das antas, animais que eram comuns na região;