Morreu Miyoji
O prefeito da cultura.
Assim,
Morreu a obra
a Arte não!
- Peço um minuto eterno de silêncio.
SP, 24 de junho de 2010.
Taliban
Enchoval para se morrer.
As cegas contemplações
múltiplas de cavidades.
Pássaros rompidos, adormecidos
em sua caverna em Dulon.
Vertigens que se ocultam nas dobras
da fome zero, eclipse dos olhos
da esperança sem rosto.
O manjar de súplicas na cadeira elétrica,
o mergulho eterno.
Fórceps anoréxias de gnoses.
Concluir o silêncio em seu limite vegetal,
aparelhos mudos.
A permanência da faca sobre a mesa do mármore.
secos galhos da dor sem folhas,
sem frutos além do medo e da coragem.
O sono Dali.
Lordes de trajes em luto da civilização suína.
A superfície do ser em consistência
retrocedidas e fossilizadas
Uma doce canção para o adormecer.
Um sorrir oceãnicos em palatos
Mãos vívidas nos soluços em vergões do couro crú.
Peles selvagens tateando a textura em seus ferrolhos,
as vértebras do animal.
Renato Cavalheiro
As cegas contemplações
múltiplas de cavidades.
Pássaros rompidos, adormecidos
em sua caverna em Dulon.
Vertigens que se ocultam nas dobras
da fome zero, eclipse dos olhos
da esperança sem rosto.
O manjar de súplicas na cadeira elétrica,
o mergulho eterno.
Fórceps anoréxias de gnoses.
Concluir o silêncio em seu limite vegetal,
aparelhos mudos.
A permanência da faca sobre a mesa do mármore.
secos galhos da dor sem folhas,
sem frutos além do medo e da coragem.
O sono Dali.
Lordes de trajes em luto da civilização suína.
A superfície do ser em consistência
retrocedidas e fossilizadas
Uma doce canção para o adormecer.
Um sorrir oceãnicos em palatos
Mãos vívidas nos soluços em vergões do couro crú.
Peles selvagens tateando a textura em seus ferrolhos,
as vértebras do animal.
Renato Cavalheiro
A febre dos excluídos
O ferormônio do doce poder
em suas brasas vivas nas espumas
do seu mecônio.
Os escorpiões mamíferos atracam
com seu ouro negro.
O mundo mórbido eletronizado
bebem o néctar da adolescência
em seus playstations.
Os hackers invadem as memórias do sistema
com seus oxiurius.
A hemorrágica China tecnopata
em sua sonda uretral perniciosa e passiva.
Estamos entre amigos agora.
Os genomas cibernéticos com suas genéticas digitalizadas
escarlate e carmesim desolação democrática.
Os olhos de lince petrificados
sobre os caprinos monteses no cume de suas prepotências.
A justiça prende, a lei solta.
As aberradoras hienas da hipocrisia
com suas glândulas cebáceas,
a dança da cólera dos excluídos.
Renato Cavalheiro
em suas brasas vivas nas espumas
do seu mecônio.
Os escorpiões mamíferos atracam
com seu ouro negro.
O mundo mórbido eletronizado
bebem o néctar da adolescência
em seus playstations.
Os hackers invadem as memórias do sistema
com seus oxiurius.
A hemorrágica China tecnopata
em sua sonda uretral perniciosa e passiva.
Estamos entre amigos agora.
Os genomas cibernéticos com suas genéticas digitalizadas
escarlate e carmesim desolação democrática.
Os olhos de lince petrificados
sobre os caprinos monteses no cume de suas prepotências.
A justiça prende, a lei solta.
As aberradoras hienas da hipocrisia
com suas glândulas cebáceas,
a dança da cólera dos excluídos.
Renato Cavalheiro
A LIBERDADE QUE ZUMBI SONHOU
Felicidade vai brilhar,
Quando a liberdade que Zumbi sonhou, chegar...
Negro gemeu no pelô,
Negro gemeu na chibata,
Mas a consciência veio
E quebrou grilhões...
Felicidade vai brilhar,
Quando a liberdade que Zumbi sonhou, chegar...
Felicidade vai brilhar nos corações,
Salve! a consciência negra!
Salve! Por que somos todos irmãos...
Iguais diante do Criador,
Que fez o arroz e o feijão!!!
Felicidade vai brilhar
Quando a harmonia chegar...
Felicidade vai brilhar,
Quando a liberdade que Zumbi sonhou, chegar.
DADOS BIOGRÁFICOS
Eu me chamo Francisca F. de Melo. Nasci em Mata Grande, no estado do Alagoas, em 1946. Com três meses de nascida os meus pais migraram para Lagoa do Ouro, em Pernambuco, por motivos de seca. Com onze anos de idade vim morar em São Bernardo do Campo em São Paulo, com meus irmãos que já estavam estabelecidos nesta cidade. Trabalhei alguns anos na indústria metalúrgica, e me aposentei como funcionária pública da prefeitura de São Bernardo do Campo/SP. Após a minha aposentadoria, vim morar em Sete Barras/SP, onde temos um pequeno Sítio. Nesse paraíso da Mata Atlântica é que despertou em minha alma o mundo encantado da poesia.
E foi aqui que nasceu a Mãe Chica da Mata Grande, Chica que é uma contração do meu nome e Mata Grande em homenagem à cidade onde eu nasci.
ALÉM DA VIDA
Mar
Ar
Azul,
Estrela no céu a esperar...
Capuz,
Luz,
Guardião do tempo
No portal final
De uma forma vital...
Nenhum segredo,
Nem medo,
Vencer os enredos
Que embalam a partida
De quem fica...
A vida espera,
Espera a vida
Sentida,
Além do manto azul...
Lá pelo limiar
Das sete cores,
Sem dores,
Crescer,
Ser,
Um corpo
Cor de prata,
Onde amor é mais
Que amor.
Ar
Azul,
Estrela no céu a esperar...
Capuz,
Luz,
Guardião do tempo
No portal final
De uma forma vital...
Nenhum segredo,
Nem medo,
Vencer os enredos
Que embalam a partida
De quem fica...
A vida espera,
Espera a vida
Sentida,
Além do manto azul...
Lá pelo limiar
Das sete cores,
Sem dores,
Crescer,
Ser,
Um corpo
Cor de prata,
Onde amor é mais
Que amor.
LANÇAMENTO ONSSASOM & FAVELINHA
Título: Onssasom & Favelinha
Editora: All Print
Escritor: Osvaldo Matsuda
Nos sites e no Vale do Ribeira
Resenha do Livro
ONSSASOM & FAVELINHA foi a solução que o autor encontrou para um romance curto desembocar em contos também curtos numa história só! ONSSASOM é o romance curto. Adolescentes buscando desenvolver numa pequena cidade sua expressão musical própria como ocorre em muitas pequenas cidades atualmente.Talvez não seja uma especificidade brasileira, mas um fenômeno contemporâneo em que uma atividade por vezes local ganha proporção universal. ONSSASOM trata de jovens buscando reconhecimento popular a maneira deles, evidentemente, sem grandes pretensões iniciais, mas com uma boa estrutura familiar que pode dar algum resultado positivo. FAVELINHA é desfecho através de contos curtos.
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