Ladrilhos improvisados
Esse poema foi escrito numa noite fria de maio dentro do calor do bar do seu Maurinho, quer dizer, começou numa manhã gelada em meu solitário mau humor, a muitas mãos, agora são outros sentimentos...

Queria que meus olhos fossem caleidoscópios
pra que transformassem tudo ao meu redor em coisas bonitas de se ver
quem sabe meu mau humor fosse embora...
mas não vemos só com os olhos
o que sentimos é que define o modo como vemos as coisas
vemos o que sentimos...
Queria que meus olhos fossem lâminas
e passassem a cortar todos sem ação
invocando reação
sossego por algumas horas...
Queria mais é que meus olhos pudessem, de forma translúcida,
ir além do horizonte e se encontrar nos teus desejos...
Não queria ver nada
somente a cegueira
talvez nada...
Nada... da na... um som(na verdade samba)
Idéias... e essas moças lindas
é assim mesmo
copo pela metade
uma xícara(só uma palavra que veio)
vícios
um beijo...
Não sei dos versos a metade,
construímos esse poema
com os cacos
feito ladrilhos improvisados
no piso iluminado com resto do sol...
Queria que a vida fosse sempre assim
Transcedendo a realidade
atemporalmente eternizar esse momento
e agora são outros sentimentos...
E os estudiosos dizem não existe felicidade
discordo
hoje fiquei feliz.
Paloma, Júlio, Davi, Janaína, Deco, Júnior, Douglas.
11/05/06

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