Meu ancestral
Sofreu nos porões
Tremeu nas senzalas
Chorou de banzo
Morreu lutando!
Meu ancestral
Não se acomodou
Não se intimidou
Se organizou!
Meu ancestral
Fugiu pro mato
Formou quilombos
Resistiu!
Meu ancestral
Não esqueceu suas raízes
Não abandonou suas origens
Candomblezou, capoeirou, batucou...!
Continuamos...!
Sem se acomodar
Sem se intimidar
Nos organizando
Fugindo, resisteindo
Lembrando de nossas raízes e origens
No Candomblé, na Capoeira, no Batuque
Sofremos nas cadeias
Trememos nas favelas
Choramos de banzo
Morreremos lutando!
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Excelente e sentido poema.
ResponderExcluirA luta não pára.
Viver é lutar. Abraços