Suas mãos eram asperas como lichas
sua face mastigada de rugas
seu passado um eicho entorno de si
esta parte deicho aparte
Lavrador, lavrador de um tempo
antes ----e diante do tempo
Arou nos solos áridos de Marte
Diga-me alma reincarnante
só um tralma nesse instante
semeou com tentaculos ou dedos
cementes em buracos negros
E para quem viu, sentiu
surgiu e sumiu
si também já foi planta
isso já não--mespanta-
chóre a alegria desse corpo
pois, mais uma vez sera morto
em outra matéria talvez gruniste!
Lembra-ti se era triste
Lavrador foste um assor?
ou apenas sua cor!
vagou pelo cosmo latente
viu plantas plantando gente
esmiussa agóra a sua existencia
conte-nos a história das histórias
de todas lavrador
Renato Cavalheiro
1992
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