Lembro-me de nossas raças
miscigenando-se suas químicas.
quem está subindo as escadas fócimicas?
Quando os índios saiam de seus sorrisos
lançando-se em nossos braços
antropófagos sem ossos
em nossas caldeiras ambicionais.
Os anciãos conservavam a pureza
de suas raças,
senhores de seus exércitos culturais
que nos banhavam.
só queriam que os víssemos
com seus olhos da civilização gel.
Os corpos nús
longas horas frias
as câmaras pendurados
e era tão natural e tão bela sua
luz sem pulsações estremecidas.
Sua voz legista:
- Não!Eles não são nós.
Chovia muito sobre a noite,
mas a vida não estava mais ali.
A paz repousou novamente
sobre a necrópsia do tempo.
Código penal. Legítima defesa.
Artigo zero, barra, muito prazer.
já era tempo de fugir
tridimencionalmente eles não estavam em nós
suas esferas, pedras metais se ardiam
homens emparelhados aos cães
em kamikazes de rugas
em cinco dedos nas mãos atrofiados em fugas.
Apedrejados da noite
04-10-2006
Renato Cavalheiro
Ciberneticultura
Raquíticos encubados
nas cápsulas bequer de acrílicos esféricas.
Eclodem nos esôfagos
seus óvulos aracnídeos.
Logo os ovíparos fervem-lhe
pelas narinas desatrofiando-se.
Momentos antecedem o rompimento brusco
dos anêmicos desfermentando os já inlucidados
e catalogados com cobaias inférteis desconectadas
dos umbigos sintéticos sobre as placas
dos memorizadores orgânicos.
E os sorrisos explodem nos rostos espedassando-os
enquanto os brilhos adormecem
sobre seus pés, avacalhando-lhes as pegadas.
E os cibernes enlarvecidos,
perfuram os cibernessuínos,
tão logo os radares monitoram manadas
ologríficas de leptospirozes bacterianas
indo aos milhares em rota de colisão
com o mar cítrico
MIracatu 1994
Renato Cavalheiro
nas cápsulas bequer de acrílicos esféricas.
Eclodem nos esôfagos
seus óvulos aracnídeos.
Logo os ovíparos fervem-lhe
pelas narinas desatrofiando-se.
Momentos antecedem o rompimento brusco
dos anêmicos desfermentando os já inlucidados
e catalogados com cobaias inférteis desconectadas
dos umbigos sintéticos sobre as placas
dos memorizadores orgânicos.
E os sorrisos explodem nos rostos espedassando-os
enquanto os brilhos adormecem
sobre seus pés, avacalhando-lhes as pegadas.
E os cibernes enlarvecidos,
perfuram os cibernessuínos,
tão logo os radares monitoram manadas
ologríficas de leptospirozes bacterianas
indo aos milhares em rota de colisão
com o mar cítrico
MIracatu 1994
Renato Cavalheiro
NÓS DOIS
Me vejo em você
O espelho do que sou
Mesmo sem querer...
Minha realidade
Se mistura com seu viver,
E sou assim...
camuflado em meus pensamentos,
Sou suas armas em meus tormentos
Ainda sem querer...
Fujo de mim.
Mas não adianta.
Pois me encontro em ti.
Sou seu sono em meu pesadelo.
E você tenta fugir,
Quando quero acordar...
Sou um pouco de ti
No sol que te esquenta
Em meu universo...
Quero me socorrer
Passando por ti
No seu inferno...
Quero viver,
Na sua hora fatal quero viver...
Viver é tudo que quero.
Uma luz pôr a brilhar
Diante do seu olhar
Em minha noite fria...
Ser forte,
Em sua sorte,
No meu caminho...
Não posso viver só!
Você não quer o meu deserto,
Nem a minha multidão...
O caminho que sigo,
Você está, sem saber,
Indo em minha direção...
Ainda que seja inverno,
Você é seu mundo,
Em meu universo...
O outro lado do dia,
O brilho da lua,
Parte de um ser...
O vento sopra,
Para nós dois,
Um só carinho...
A chuva brilha,
Um só molhar,
Um só desejo.
O espelho do que sou
Mesmo sem querer...
Minha realidade
Se mistura com seu viver,
E sou assim...
camuflado em meus pensamentos,
Sou suas armas em meus tormentos
Ainda sem querer...
Fujo de mim.
Mas não adianta.
Pois me encontro em ti.
Sou seu sono em meu pesadelo.
E você tenta fugir,
Quando quero acordar...
Sou um pouco de ti
No sol que te esquenta
Em meu universo...
Quero me socorrer
Passando por ti
No seu inferno...
Quero viver,
Na sua hora fatal quero viver...
Viver é tudo que quero.
Uma luz pôr a brilhar
Diante do seu olhar
Em minha noite fria...
Ser forte,
Em sua sorte,
No meu caminho...
Não posso viver só!
Você não quer o meu deserto,
Nem a minha multidão...
O caminho que sigo,
Você está, sem saber,
Indo em minha direção...
Ainda que seja inverno,
Você é seu mundo,
Em meu universo...
O outro lado do dia,
O brilho da lua,
Parte de um ser...
O vento sopra,
Para nós dois,
Um só carinho...
A chuva brilha,
Um só molhar,
Um só desejo.
Uma homenagem à mulher
Mulher,
Anjo na terra,
ser divino,
A merecer nosso maior respeito
E noso maior carinho,
É ela que nos dá razão para viver,
Desde quando somos pequeninos...
Mulher,
É um ser divino
A quem devemops dedicar amor,
Ser grato sempre,
Pois nos permitiu ver a luz,
Com paciência nos conduz,
eterna professora
A quem devemos maior valor...
Mulher,
Princípio da vida,
razão de ser,
Razão de lutar até contra a morte,
Vivendo para ser alguém de boa sorte...
Mulher,
Pequena ou grande,
não importa o tamanho,
Todas são de maior valor,
Ninguém suportaria viver no mundo,
Sem o seu amor.
Anjo na terra,
ser divino,
A merecer nosso maior respeito
E noso maior carinho,
É ela que nos dá razão para viver,
Desde quando somos pequeninos...
Mulher,
É um ser divino
A quem devemops dedicar amor,
Ser grato sempre,
Pois nos permitiu ver a luz,
Com paciência nos conduz,
eterna professora
A quem devemos maior valor...
Mulher,
Princípio da vida,
razão de ser,
Razão de lutar até contra a morte,
Vivendo para ser alguém de boa sorte...
Mulher,
Pequena ou grande,
não importa o tamanho,
Todas são de maior valor,
Ninguém suportaria viver no mundo,
Sem o seu amor.
Então, porquê foi que não disse nada?
Então, porquê foi que não disse nada?
Quase saiu pela boca
Segurar as palavras no silêncio
Fez o coração bater forte
Acelerado
A face corada
Queimada
O pensamento é livre e livre voa
Voa no eterno
De dentro da mente
Sem fronteiras amarras ou prisão
Mas naquela hora
Ele quis sua vontade
Sua liberdade
de falar
Queria voar pra fora
Sair pela voz
Foi preso, trancado
Coagido, calado
na prisão do silêncio
Imposto
E se era justo, honesto e honrado
Então, porquê foi que não disse nada?
Que poder foi esse que calou a vontade?
Que liberdade de expressão há nesse caso?
Sei que liberdade tem seu preço
Paga-se ser Mártir.
Sete Barras
Quase saiu pela boca
Segurar as palavras no silêncio
Fez o coração bater forte
Acelerado
A face corada
Queimada
O pensamento é livre e livre voa
Voa no eterno
De dentro da mente
Sem fronteiras amarras ou prisão
Mas naquela hora
Ele quis sua vontade
Sua liberdade
de falar
Queria voar pra fora
Sair pela voz
Foi preso, trancado
Coagido, calado
na prisão do silêncio
Imposto
E se era justo, honesto e honrado
Então, porquê foi que não disse nada?
Que poder foi esse que calou a vontade?
Que liberdade de expressão há nesse caso?
Sei que liberdade tem seu preço
Paga-se ser Mártir.
Sete Barras
Miyoji, morreu?
Procurei por entre palavras,
muitas se apagaram,
vidas se apagam!,
aquela que pudesse agradecer.
Pensei...pensei...
01/07/2010
déco
Sete Barras
muitas se apagaram,
vidas se apagam!,
aquela que pudesse agradecer.
Pensei...pensei...
01/07/2010
déco
Sete Barras
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