Paulinho
Criador de sua Prainha de todos os dias
De teus sonhos
De tuas saudades.
Paulinho
Pintor de suas telas de todas as cores
Da gente boa
De Miracatu global.
Paulinho
Escritor das histórias de todos os Vales do Ribeira
Do seu museu
De nossas memórias intemporais.
Paulinho
Comendador de toda a sua humanidade
Da multiculturalidade
De nossa região.
Paulinho, o Paulo Laragnoit para sempre!
(SP, 04 de dezembro de 2011)
Osvaldo Matsuda
No manto da noite, Mantiz
Luz de um diamante azul,
em neon, no crepúsculo de sua existência por si
Um lilas lunar tecendo a pureza de um olhar estático
Pele de seda em um flash de luz singular, close.
A irradiante contemplação do cristal no prisma solar,
o amor e suas essências
O néctar eterno esculpido em gotas de lagrimas
na argila de um sorriso angelical.
Fragrância da vida nos absintos da alma cristalina.
A minha coragem para viver
O sorrir das estrelas em pétalas cadentes em todo o longe,
criança.
O adormecer angelical em um jardim de querubins.
O levitar de um sonho na pureza explícita,
incandescente de vida
Flor universal dissolvida em seu cálice de mel
em favos rompidos em seu néctar de luz
A pulsação de meu coração, um selvagem lince ferido
e acariciado pelos seus olhos.
A fotossíntese desta clorofila
geneticamente abençoada para sempre,Mantiz.
Renato Cavalheiro
(com muito amor, para minha filha Mantiz)
em neon, no crepúsculo de sua existência por si
Um lilas lunar tecendo a pureza de um olhar estático
Pele de seda em um flash de luz singular, close.
A irradiante contemplação do cristal no prisma solar,
o amor e suas essências
O néctar eterno esculpido em gotas de lagrimas
na argila de um sorriso angelical.
Fragrância da vida nos absintos da alma cristalina.
A minha coragem para viver
O sorrir das estrelas em pétalas cadentes em todo o longe,
criança.
O adormecer angelical em um jardim de querubins.
O levitar de um sonho na pureza explícita,
incandescente de vida
Flor universal dissolvida em seu cálice de mel
em favos rompidos em seu néctar de luz
A pulsação de meu coração, um selvagem lince ferido
e acariciado pelos seus olhos.
A fotossíntese desta clorofila
geneticamente abençoada para sempre,Mantiz.
Renato Cavalheiro
(com muito amor, para minha filha Mantiz)
e re
apareceram hoje o lagarto e o besouro
sol
pouco
fiquei pensando o que eles pensam
ou nem
sentem o que
cade a interrogação
bicho e assim mesmo
Sete Barras
16-09-2011
sol
pouco
fiquei pensando o que eles pensam
ou nem
sentem o que
cade a interrogação
bicho e assim mesmo
Sete Barras
16-09-2011
UM CHÃO NO CAMINHO
Um chão no caminho
Que só pode
Por via das duvidas ser pisado
Então passes!
Tens a força do vento
E és bem melhor que a perícia dos galhos
Que se sincronizam e cantam
Em face da ação desse mesmo vento.
Deixe que as estrelas indiquem o caminho
Além do cruzeiro do sul
Enquanto uma garça branca cruza o céu
Enquanto os piralampos cintilam luzes verdes nos pastos
E aranha d água ensaia um balé na superfície entre miasmas
Enquanto ao raios claream o céu em abstratos traços
Deixe que eu te encontre na vazão da maré
E arranque do meu peito todas essas inconstâncias
Para que eu pare de me indagar
Porque mesmo tão distante
Mesmo além mar
Teus cabelos continuam esvoaçantes entre galhos
E entre folhas e flores de ipê descansadas ao chão.
Deixe tocar a musica da dor uníssona
Acorde todas os contrafortes das serras
Todas as pedras que calçam as trilhas
Avise-os que estão voltando
Não tenho mais a valentia de outrora
Mas conservo a alegria das tardes surradas de rubro
Onde o sol se punha vagarosamente passeando
sobre o penteado das árvores altas e quietas.
Julio Cesar
Que só pode
Por via das duvidas ser pisado
Então passes!
Tens a força do vento
E és bem melhor que a perícia dos galhos
Que se sincronizam e cantam
Em face da ação desse mesmo vento.
Deixe que as estrelas indiquem o caminho
Além do cruzeiro do sul
Enquanto uma garça branca cruza o céu
Enquanto os piralampos cintilam luzes verdes nos pastos
E aranha d água ensaia um balé na superfície entre miasmas
Enquanto ao raios claream o céu em abstratos traços
Deixe que eu te encontre na vazão da maré
E arranque do meu peito todas essas inconstâncias
Para que eu pare de me indagar
Porque mesmo tão distante
Mesmo além mar
Teus cabelos continuam esvoaçantes entre galhos
E entre folhas e flores de ipê descansadas ao chão.
Deixe tocar a musica da dor uníssona
Acorde todas os contrafortes das serras
Todas as pedras que calçam as trilhas
Avise-os que estão voltando
Não tenho mais a valentia de outrora
Mas conservo a alegria das tardes surradas de rubro
Onde o sol se punha vagarosamente passeando
sobre o penteado das árvores altas e quietas.
Julio Cesar
Poema musicado Pequeno homem pequeno
Video gravado em casa num sarau para amigos em junho de 2011. Letra de Marcelo Plácido, Arranjo Pr. Tarcisio. Pequeno homem pequeno Oh pequeno homem pequeno e prepotente Quando passa, não me olhas Se me olhas, não me vês Quando vês, não me enxergas Oh pequeno homem pequeno e prepotente Se achas grande Grande é nada Grandes são os Elefantes Oh pequeno homem pequeno e prepotente Saiba de uma verdade Sr. pequeno, Todos que te cercam são iguais a ti Ninguém maior do que ninguém Essa é a lei pequeno homem pequeno e prepotente Por que se esconder atrás desta parva aparência? Sua altivez é medíocre, não percebes? Ela te faz distanciar dos homens bons Cuidado!!! Cuidado pequeno homem pequeno e prepotente Cuidado!!! Quando o barro pela pá te cobrir Poderá em abundância do céu cair água Mas lágrimas não cairão Retirado do livro Porém Efervescente, Marcelo Plácido Editora; Inteligência, 2011
Microfone livre
Marcelo Plácido
A casa psiquiátrica está com seus portões abertos
Tanto pra entrar quanto pra sair
Mas não importa, estou satisfeito neste meu lugar
Este lugar fora feito justamente para os incompreendidos
Para os que vivem as inquietações humanas na sua total plenitude
Velhos carros sem freios descendo a íngreme ladeira
Eis um fiel representante da classe que vos falo
Arthur Bispo do Rosário
Vanguardista inocente
Exposição artística ambulante
Compreendo com clareza toda a sua loucura
O Senhor é meu pastor nada me faltará
Tragam-me panelas que mudarei seus sentidos
Tragam-me chinelos, fios de cobre e cadarço,
Embalagens e todos os lixos de suas casas
Tudo que é descartável e irrelevante
Tragam-me,
Tragam-me tudo,
Tragam-me que eu preciso dizer algumas coisas que me sufocam
Retirado do livro Porém Efervescente; Marcelo Plácido. Editora Inteligência 2011.
A casa psiquiátrica está com seus portões abertos
Tanto pra entrar quanto pra sair
Mas não importa, estou satisfeito neste meu lugar
Este lugar fora feito justamente para os incompreendidos
Para os que vivem as inquietações humanas na sua total plenitude
Velhos carros sem freios descendo a íngreme ladeira
Eis um fiel representante da classe que vos falo
Arthur Bispo do Rosário
Vanguardista inocente
Exposição artística ambulante
Compreendo com clareza toda a sua loucura
O Senhor é meu pastor nada me faltará
Tragam-me panelas que mudarei seus sentidos
Tragam-me chinelos, fios de cobre e cadarço,
Embalagens e todos os lixos de suas casas
Tudo que é descartável e irrelevante
Tragam-me,
Tragam-me tudo,
Tragam-me que eu preciso dizer algumas coisas que me sufocam
Retirado do livro Porém Efervescente; Marcelo Plácido. Editora Inteligência 2011.
Apenas rastros
Marcelo Plácido
Minhas fotos todas estão fora do álbum
Meus livros velhos contém marcas de café
Embaixo da cama existem meias
A luz do abajur esqueceram ligada
As roupas do cabide estão fora de ordem
As cartas de baralho estão todas jogadas
O telefone está distante do gancho
Tiraram uma folhinha do meu calendário
Debaixo do tapete há unhas cortadas
A panela de arroz se encontra no fogão
Os ursinhos e os bichinhos mudaram de armário
Há uma garrafa de whisky na sala de visitas
A vitrola toca um blues que até me agrada
Deixemos nossas malas em cima do sofá
Por sorte não nos roubaram nada
Retirado do livro Porém Efervescente; Marcelo Plácido. Editora Inteligência 2011.
Minhas fotos todas estão fora do álbum
Meus livros velhos contém marcas de café
Embaixo da cama existem meias
A luz do abajur esqueceram ligada
As roupas do cabide estão fora de ordem
As cartas de baralho estão todas jogadas
O telefone está distante do gancho
Tiraram uma folhinha do meu calendário
Debaixo do tapete há unhas cortadas
A panela de arroz se encontra no fogão
Os ursinhos e os bichinhos mudaram de armário
Há uma garrafa de whisky na sala de visitas
A vitrola toca um blues que até me agrada
Deixemos nossas malas em cima do sofá
Por sorte não nos roubaram nada
Retirado do livro Porém Efervescente; Marcelo Plácido. Editora Inteligência 2011.
A despedida...
Momento fel foi aquele...
Antecedente a sua partida
Rasgou-me o peito
Implantou no coração uma ferida!
Ah...
Amo você demais!
Partirei sozinho e segurando em sua mão
Abraçarei juras de amor e paz
Retribuirei com apenas minha gratidão
Eu sei que esquecerei de te esquecer
Caminharei sempre contigo pela vereda da ilusão...
Invisível aos olhos teus...
Displicente da minha paixão!
A cada dia, a cada entardecer,
Onde quer que eu esteja, sentirei a solidão.
Lembrarei dos momentos que jamais morrerão
Imortais abraços,beijos e risos, trocados na estação!
Verdadeiramente lembrarás de mim...
Eu sei, deixei em você boas lembranças!
Impossíveis de serem esquecidas assim:
Respeito, amor e confiança.
Agora vá meu amor!
Pegue e segue a estrada por você escolhida
Apressa-te para que não vejas minha dor
Construa para ti, uma linda vida!
Hei ainda de reencontrar-te...
Enquanto vida eu tiver!
Com esperança que chegará...
O dia em que serei seu marido, e você minha mulher!
Autor: Giovani Dias Azevedo
Antecedente a sua partida
Rasgou-me o peito
Implantou no coração uma ferida!
Ah...
Amo você demais!
Partirei sozinho e segurando em sua mão
Abraçarei juras de amor e paz
Retribuirei com apenas minha gratidão
Eu sei que esquecerei de te esquecer
Caminharei sempre contigo pela vereda da ilusão...
Invisível aos olhos teus...
Displicente da minha paixão!
A cada dia, a cada entardecer,
Onde quer que eu esteja, sentirei a solidão.
Lembrarei dos momentos que jamais morrerão
Imortais abraços,beijos e risos, trocados na estação!
Verdadeiramente lembrarás de mim...
Eu sei, deixei em você boas lembranças!
Impossíveis de serem esquecidas assim:
Respeito, amor e confiança.
Agora vá meu amor!
Pegue e segue a estrada por você escolhida
Apressa-te para que não vejas minha dor
Construa para ti, uma linda vida!
Hei ainda de reencontrar-te...
Enquanto vida eu tiver!
Com esperança que chegará...
O dia em que serei seu marido, e você minha mulher!
Autor: Giovani Dias Azevedo
AQUELE TRAJETO
Naquele dia ele seguia sozinho o conhecido trajeto em seu velho carro. Diferente de outros dias em que a sua esposa o acompanhava.
Bem recentemente perguntara à esposa a quantidade de anos que faziam aquele trajeto. Sem titubear ela respondeu: doze anos! Doze! Não seriam dez? Ele retrucara. Doze! É quase o tempo que nós estamos casados! Concluíra a esposa. Além disso, eles consideraram que a filha mais velha já estava com dez anos. E a filha nascera dois anos após o casamento.
Era sempre a mesma rotina. Na ida ele deixava a esposa no local de seu trabalho perto das oito horas e seguia em frente até chegar a uma ampla garagem de alguns andares. Era ali que trabalhava há doze anos. Estacionava o carro num canto exclusivo e se dirigia para o seu pequeno escritório. Ele era o responsável por tudo que ocorria naquele local vinte e quatro horas por dia durante a semana de trabalho. Sábados, domingos e feriados havia outro responsável, pois o ambiente era outro. Era um ambiente de compras durante o dia e de bares à noite. Resumindo era uma garagem de passagem. Na volta ele pegava a esposa na loja onde trabalhava e assim ambos voltavam ao seu lar onde as duas filhas os esperavam ansiosas em companhia de sua sogra (que era quem se responsabilizava pelas crianças durante a semana).
Naquele dia algo que há muitos anos já o vinha incomodando deveras, tornou-se uma obsessão. Conhecia todas as ruas transversais de seu rotineiro trajeto menos aquela rua com a placa: rua sem saída. Já havia tentado conhecer esta rua juntamente com a esposa, mas esta não manifestara interesse algum pela rua. Largue mão! Pra quê conhecer uma rua boba e sem saída? Ter que dar ré depois!... Afinal, não é uma rua sem saída? Dissera.
Naquele dia, ele sem ela entrou na rua sem saída e nunca mais voltou.
(Osvaldo Matsuda)
Bem recentemente perguntara à esposa a quantidade de anos que faziam aquele trajeto. Sem titubear ela respondeu: doze anos! Doze! Não seriam dez? Ele retrucara. Doze! É quase o tempo que nós estamos casados! Concluíra a esposa. Além disso, eles consideraram que a filha mais velha já estava com dez anos. E a filha nascera dois anos após o casamento.
Era sempre a mesma rotina. Na ida ele deixava a esposa no local de seu trabalho perto das oito horas e seguia em frente até chegar a uma ampla garagem de alguns andares. Era ali que trabalhava há doze anos. Estacionava o carro num canto exclusivo e se dirigia para o seu pequeno escritório. Ele era o responsável por tudo que ocorria naquele local vinte e quatro horas por dia durante a semana de trabalho. Sábados, domingos e feriados havia outro responsável, pois o ambiente era outro. Era um ambiente de compras durante o dia e de bares à noite. Resumindo era uma garagem de passagem. Na volta ele pegava a esposa na loja onde trabalhava e assim ambos voltavam ao seu lar onde as duas filhas os esperavam ansiosas em companhia de sua sogra (que era quem se responsabilizava pelas crianças durante a semana).
Naquele dia algo que há muitos anos já o vinha incomodando deveras, tornou-se uma obsessão. Conhecia todas as ruas transversais de seu rotineiro trajeto menos aquela rua com a placa: rua sem saída. Já havia tentado conhecer esta rua juntamente com a esposa, mas esta não manifestara interesse algum pela rua. Largue mão! Pra quê conhecer uma rua boba e sem saída? Ter que dar ré depois!... Afinal, não é uma rua sem saída? Dissera.
Naquele dia, ele sem ela entrou na rua sem saída e nunca mais voltou.
(Osvaldo Matsuda)
Para Ela (dedico a poesia à minha professora Arlete)
Para ela tem que ser hoje.
O momento é agora,
mas o relógio é implacável,
exigente senhora!
Ontem, foste meiga,
pedindo para eu não faltar.
Hoje, me surpreende
sem ao menos se justificar.
Estipula prazo
para em poeta me transformar.
Ah!mas se comigo injusta foste,
deu-me o direito de apelar.
Vou invocar o espírito de Camões
para que venha me auxiliar,
e,para minha vingança,
o seu amor, por ele, vou revelar.
-Camões, esta mulher está apaixonada.
Quando lê a sua obra fica toda emocionada.
Quer que eu imite você,
para sua saudade ser amenizada.
e você o que me diz?
"-diga que estou abalado,
que das cinzas em jazigo,
por você fui despertado
e por este amor não vivido
e por este amor imaginado
em espírito é castigo
pois em carne é desejado"
Giovani Dias Azevedo
São Paulo Março de 2002
O momento é agora,
mas o relógio é implacável,
exigente senhora!
Ontem, foste meiga,
pedindo para eu não faltar.
Hoje, me surpreende
sem ao menos se justificar.
Estipula prazo
para em poeta me transformar.
Ah!mas se comigo injusta foste,
deu-me o direito de apelar.
Vou invocar o espírito de Camões
para que venha me auxiliar,
e,para minha vingança,
o seu amor, por ele, vou revelar.
-Camões, esta mulher está apaixonada.
Quando lê a sua obra fica toda emocionada.
Quer que eu imite você,
para sua saudade ser amenizada.
e você o que me diz?
"-diga que estou abalado,
que das cinzas em jazigo,
por você fui despertado
e por este amor não vivido
e por este amor imaginado
em espírito é castigo
pois em carne é desejado"
Giovani Dias Azevedo
São Paulo Março de 2002
Vamos deixar o mato crescer.deixar quem queira voltar pra lá
Dias atrás encontrei uma formiga onça
Dona Delí tinha dito que se costurasse uma num pano
ela ainda vivinha, se fazia um patuá.
Ela ia morder doído até morrer
mas nada mais de mau me ia acontecer.
Nem doença, nem mau olhado...nada.
Peguei.
Bonita. Grande com suas pintas amarelas.
Olhei...fiz o pedido.
Ela disse que não era hora. Soltei.
Todos temos que morrer
quando chegar a nossa hora.
Aqui em Araraquara, na região toda, quase tudo é cana
Latifúndio. Terra boa que não acaba mais.
Ainda tem uns restos de mata velha
onde amontoam o que sobrou dos bichos e plantas
num bocadinho, assim, de terra.
Superpopulação irônica
pensei no humano. As cidades.
Primeiro fazem com que o povo do mato saia de suas casas
dizendo que a terra não é mais deles...
deles os próprios filhos da terra
que o dinheiro vale mais
que a terra é de quem tem o papel assinado.
Gente de fora. Graudão
aí soltam gados em suas hortas
cortam suas matas
matam os seus bichos
e dizem que o serviço que inventaram acabou
e o povo custa caro:
“- Na cidade tem mais chance”
mandam o povo pra cidade
e ainda dizem que eles vão por ganância.
Na cidade nascem os filhos
sempre lembrando das histórias dos antigos.
É...porque se tem uma coisa que não é esquecida
é isso do tempo da felicidade...
do rio limpo...da comida limpa...
dos segredos do dia e da noite.
Pois não é que os graudão
dizem que o mundo é superlotado...
Que não vai ter mais espaço,
que as pessoas não podem mais nascer...
que vão ter que fazer casa na lua.
Só pra se ganhar mais dinheiro?
Só que tem muita terra, gente!
Terra onde mora um mundão de cana,
de boi, de café, de laranja, de soja.
Que as pessoas nem comem tudo.
É só prá tomar lugar do povo.
Ô meu Deus, deixa esse povo que era da terra voltá pra terra.
Se a gente veio do pó deixa a gente voltá pro pó!
Deixa as árvores crescerem pros bichos poderem morar
e cuidar dos seus filhos
e a água derramá de tanta quantidade.
Gente, pára de pensar na ganância
vamos pensar nos filhos dos nossos filhos.
déco
Araraquara 02-07-99
(parte da poesia inspirada no jeito de declamar poesia regional dos grandes declamadores Osvaldo Matsuda e Julio Cesar Costa)
(do Livro Vento Caminhador)
Dona Delí tinha dito que se costurasse uma num pano
ela ainda vivinha, se fazia um patuá.
Ela ia morder doído até morrer
mas nada mais de mau me ia acontecer.
Nem doença, nem mau olhado...nada.
Peguei.
Bonita. Grande com suas pintas amarelas.
Olhei...fiz o pedido.
Ela disse que não era hora. Soltei.
Todos temos que morrer
quando chegar a nossa hora.
Aqui em Araraquara, na região toda, quase tudo é cana
Latifúndio. Terra boa que não acaba mais.
Ainda tem uns restos de mata velha
onde amontoam o que sobrou dos bichos e plantas
num bocadinho, assim, de terra.
Superpopulação irônica
pensei no humano. As cidades.
Primeiro fazem com que o povo do mato saia de suas casas
dizendo que a terra não é mais deles...
deles os próprios filhos da terra
que o dinheiro vale mais
que a terra é de quem tem o papel assinado.
Gente de fora. Graudão
aí soltam gados em suas hortas
cortam suas matas
matam os seus bichos
e dizem que o serviço que inventaram acabou
e o povo custa caro:
“- Na cidade tem mais chance”
mandam o povo pra cidade
e ainda dizem que eles vão por ganância.
Na cidade nascem os filhos
sempre lembrando das histórias dos antigos.
É...porque se tem uma coisa que não é esquecida
é isso do tempo da felicidade...
do rio limpo...da comida limpa...
dos segredos do dia e da noite.
Pois não é que os graudão
dizem que o mundo é superlotado...
Que não vai ter mais espaço,
que as pessoas não podem mais nascer...
que vão ter que fazer casa na lua.
Só pra se ganhar mais dinheiro?
Só que tem muita terra, gente!
Terra onde mora um mundão de cana,
de boi, de café, de laranja, de soja.
Que as pessoas nem comem tudo.
É só prá tomar lugar do povo.
Ô meu Deus, deixa esse povo que era da terra voltá pra terra.
Se a gente veio do pó deixa a gente voltá pro pó!
Deixa as árvores crescerem pros bichos poderem morar
e cuidar dos seus filhos
e a água derramá de tanta quantidade.
Gente, pára de pensar na ganância
vamos pensar nos filhos dos nossos filhos.
déco
Araraquara 02-07-99
(parte da poesia inspirada no jeito de declamar poesia regional dos grandes declamadores Osvaldo Matsuda e Julio Cesar Costa)
(do Livro Vento Caminhador)
Se não se olha para o lado
Que saco tudo isto, uma espécie de tédio este lugar,
Não se vê graça em quase nada
Talvez o mundo pareça não suportar mais as coisas
As mesmas músicas a quase todo momento:
“eu quero êxtase”.
As pessoas sem saber o que fazer.
Só se ouve falar nas desgraças do mundo
“Quatro cavaleiros andarão pela terra,
mas ainda não será o fim”
“não sei aonde faltará água”
“alimentos transgenicados em outros
não tão mesmos metamorfosearão seu ambiente
seja gástrico ou vegetal.”
“gatos e cachorros invadem cidades
e é preciso vasectomisá-los”
mas quando eles não conseguirem nascer mais
o humano morrerá de tanto estar sozinho.
Até aonde procurará ele companhia
para o seu espírito solitário?
No além dos aléns das estrelas?
Com quantas máquinas procurará
nos confins do universo o seu “próximo” animal?
-Que brilho solitário brilhará
em seus olhos, alma andante.
Não pode mais ver seu reflexo no olho de um outro?
“assim será o fim”?
uma busca de nós nos outros que já se foram
deixando para a posteridade uma eterna procura.
Estamos sozinhos aqui?
Se não se olha para os bichos...
se não se conversa com as plantas e os bichos,
do mais pequeno voador aos sumidos desprezíveis,
os sapos, quero-quero, jequitibá, gavião pombo
e garrancho, tié fogo e preto, traíra, cará, queima-campo, raposa,
sem-fim, fogo-pagou, juriti, lagarto, embaúva, saúva,
cateto, pia-cobra, jaguatirica, saracura, lambari,
robalo, sobe-serra, tuvira, urubu, jararaca, quati,
mão-pelada, sairinha, arapuá, piolho de cobra...
e tantos outros, porque ainda estão todos aqui.
déco
Araraquara 09-08-1999
(do livro Vento Caminhador)
Não se vê graça em quase nada
Talvez o mundo pareça não suportar mais as coisas
As mesmas músicas a quase todo momento:
“eu quero êxtase”.
As pessoas sem saber o que fazer.
Só se ouve falar nas desgraças do mundo
“Quatro cavaleiros andarão pela terra,
mas ainda não será o fim”
“não sei aonde faltará água”
“alimentos transgenicados em outros
não tão mesmos metamorfosearão seu ambiente
seja gástrico ou vegetal.”
“gatos e cachorros invadem cidades
e é preciso vasectomisá-los”
mas quando eles não conseguirem nascer mais
o humano morrerá de tanto estar sozinho.
Até aonde procurará ele companhia
para o seu espírito solitário?
No além dos aléns das estrelas?
Com quantas máquinas procurará
nos confins do universo o seu “próximo” animal?
-Que brilho solitário brilhará
em seus olhos, alma andante.
Não pode mais ver seu reflexo no olho de um outro?
“assim será o fim”?
uma busca de nós nos outros que já se foram
deixando para a posteridade uma eterna procura.
Estamos sozinhos aqui?
Se não se olha para os bichos...
se não se conversa com as plantas e os bichos,
do mais pequeno voador aos sumidos desprezíveis,
os sapos, quero-quero, jequitibá, gavião pombo
e garrancho, tié fogo e preto, traíra, cará, queima-campo, raposa,
sem-fim, fogo-pagou, juriti, lagarto, embaúva, saúva,
cateto, pia-cobra, jaguatirica, saracura, lambari,
robalo, sobe-serra, tuvira, urubu, jararaca, quati,
mão-pelada, sairinha, arapuá, piolho de cobra...
e tantos outros, porque ainda estão todos aqui.
déco
Araraquara 09-08-1999
(do livro Vento Caminhador)
O homem que queria ser Deus
Sempre achar que pode fazer.
De quem é esta idéia
a inventar inventos de invenções?
Quem planta melhor que a mãe da planta?
Quem tira o sal da água salobra
até que ela se torne remanso
melhor que o caminho suave das nuvens
que deságuam em nascentes
através do colo das folhas
banhada pela fria chuva
até que de novo se tornem mar?
De quem é esta idéia que diz
que mata mais do que a própria morte,
que descobrirá a origem e o fim de tudo quanto há,
que matará e depois ressuscitará os que já morreram
assoprando-lhes soluções eletro - químicas
no momento de sua clonagem?
Para quê tantas besteiras?
Se a vida brota sem nenhum esforço de nossa parte,
que ela ultrapasse a própria vontade de viver
e a morte venha de forma digna
pois só assim podemos encontrar quem já se foi
Que as mães árvores, as grandes mães,
nunca deixem de semear suas sementes
que a semente quando estiver na terra
floresça a esperança.
Que a terra possa novamente
acolher aqueles que dela queiram participar
que as matas cresçam a ponto de romper
as cercas e fronteiras para que a onça do mato
possa correr a sua corrida de soslaio.
Que o sangue dos avós dos avós
que em nós vive possa ser ouvido
em pedido de conselho
para que nos mostre como viveu aqui
por tanto tempo
muito antes do encontro com as grandes
plantações e as imensas criações de gado
que financiam as motoserras
na ânsia de alimentar com madeira
o povo predador ávido de ganâncias.
Busquem nos berços da natureza,
onde ainda nascem sementes,
e peçam-lhes uma muda
depois espalhem-nas por toda à parte
que a vida, por si, se espalhará.
Deixe as que nascer crescer e soltar
seus frutos para que alimentem os que sentem fome.
déco
Araraquara 09-08-99
De quem é esta idéia
a inventar inventos de invenções?
Quem planta melhor que a mãe da planta?
Quem tira o sal da água salobra
até que ela se torne remanso
melhor que o caminho suave das nuvens
que deságuam em nascentes
através do colo das folhas
banhada pela fria chuva
até que de novo se tornem mar?
De quem é esta idéia que diz
que mata mais do que a própria morte,
que descobrirá a origem e o fim de tudo quanto há,
que matará e depois ressuscitará os que já morreram
assoprando-lhes soluções eletro - químicas
no momento de sua clonagem?
Para quê tantas besteiras?
Se a vida brota sem nenhum esforço de nossa parte,
que ela ultrapasse a própria vontade de viver
e a morte venha de forma digna
pois só assim podemos encontrar quem já se foi
Que as mães árvores, as grandes mães,
nunca deixem de semear suas sementes
que a semente quando estiver na terra
floresça a esperança.
Que a terra possa novamente
acolher aqueles que dela queiram participar
que as matas cresçam a ponto de romper
as cercas e fronteiras para que a onça do mato
possa correr a sua corrida de soslaio.
Que o sangue dos avós dos avós
que em nós vive possa ser ouvido
em pedido de conselho
para que nos mostre como viveu aqui
por tanto tempo
muito antes do encontro com as grandes
plantações e as imensas criações de gado
que financiam as motoserras
na ânsia de alimentar com madeira
o povo predador ávido de ganâncias.
Busquem nos berços da natureza,
onde ainda nascem sementes,
e peçam-lhes uma muda
depois espalhem-nas por toda à parte
que a vida, por si, se espalhará.
Deixe as que nascer crescer e soltar
seus frutos para que alimentem os que sentem fome.
déco
Araraquara 09-08-99
Divulgação LIVROS
Repasso a mensagem que recebi.
É MUITO IMPORTANTE PARA TODOS NÓS BRASILEIROS...
REPASSEM GENTE, POR ACREDITAR QUE
MUITOS INICIAM NOVAS ETAPAS NA VIDA E CONSTROEM
SEUS FUTUROS A PARTIR DA LEITURA DE UM LIVRO OU DE VARIOS...
LIVROS EM PDF - ISSO NINGUEM DIVULGA!
A REDE GLOBO NÃO DIVULGA NUNCA ! ! !
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre,
mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos.
Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; ·
ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da
TV ESCOLA · e muito mais....
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação governo federal, disponibiliza
tudo isso,basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o
projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.
Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos,
parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de
disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!
É MUITO IMPORTANTE PARA TODOS NÓS BRASILEIROS...
REPASSEM GENTE, POR ACREDITAR QUE
MUITOS INICIAM NOVAS ETAPAS NA VIDA E CONSTROEM
SEUS FUTUROS A PARTIR DA LEITURA DE UM LIVRO OU DE VARIOS...
LIVROS EM PDF - ISSO NINGUEM DIVULGA!
A REDE GLOBO NÃO DIVULGA NUNCA ! ! !
Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre,
mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos.
Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
· Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; ·
ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da
TV ESCOLA · e muito mais....
Esse lugar existe!
O Ministério da Educação governo federal, disponibiliza
tudo isso,basta acessar o site: www.dominiopublico.gov.br
Só de literatura portuguesa são 732 obras!
Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o
projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.
Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos,
parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de
disseminação da cultura e do gosto pela leitura.
Divulgue para o máximo de pessoas!
O presente é o agora o hoje o já
O presente maior de Deus é a vida
Coisa rara
Inexplicável
Sem resposta
Qualquer dia
Indo embora
Qualquer hora
Certeza mesmo é o agora
Depois é futuro
não é certeza
O presente é o agora o hoje o já
Celebremos o maior presente
A vida de agora
Shirlei Dias
Coisa rara
Inexplicável
Sem resposta
Qualquer dia
Indo embora
Qualquer hora
Certeza mesmo é o agora
Depois é futuro
não é certeza
O presente é o agora o hoje o já
Celebremos o maior presente
A vida de agora
Shirlei Dias
Sem corpo
Voltar de lá
Diz gente que já viu
Só em filme que vi isso
De verdade ?
Diz que !
Certeza
É apagar a luz desse mundo
Esperança
É ver se acorda em outro lugar
Sem o corpo
Só a alma
A essência
Shirlei Dias
Diz gente que já viu
Só em filme que vi isso
De verdade ?
Diz que !
Certeza
É apagar a luz desse mundo
Esperança
É ver se acorda em outro lugar
Sem o corpo
Só a alma
A essência
Shirlei Dias
Lançamento de livro - Marcelo Plácido
Marcelo Plácido, poeta/declamador e professor de Arte, estreia no universo literário com o livro Porém efervescente. O titulo é uma alusão (complemento) ao seu sobrenome, que da mesma forma são os seus poemas, "... plácidos poemas com suas devidas exceções".
Formado em Teatro pela Universidade de Sorocaba, onde iniciou seus primeiros escritos, o autor teve a oportunidade de descobrir a poesia durante os tres anos que esteve no vai e vem dos ônibus, na caminhada a noite pelas ruas, entre os prédios, padarias e pessoas desconhecidas, na observação das pessoas, nas idas ao teatro e apresentações de dança, musica clássica e ópera, na descoberta do novo, da arte contemporânea, sensivel a todos os movimentos, gestos e expressões.
Porém efervescente pretende levar aos leitores sentimentos vividos e que contam histórias poéticas que não se revelam completamente nos versos, são mais profundas do que elas mesmas.
O absurdo, a metáfora, o humor, também o leve, a inocência... os sentimentos são múltiplos e os temas diversos, a arte, no entanto, é um tema que sobresai, devido a sua formação e o gosto pela contemplação do desconhecido.
Porém efervescente é uma publicação da editora Inteligência, de Peruibe, tendo a colaboração de comercios locais e ilustração do artista plásico Deco.
Aguardem!!! Em abril nas melhores livrarias e bancas do Vale do Ribeira e Litoral sul.
Marque na agenda...
Dia de festa, poesia e arte
Lançamento: 02 de abril, sábado
Local: Auditório da Pré-Escola Abertino de Souza
R. Pres. Arthur da Costa e Silva, 475, Centro, Sete Barras/SP
Horário: 19:30h
Estão todos convidados!!!
marceloplacido7b@yahoo.com.br
Acesse... marceloplacido.blogspot.com
Exposição Aquarelas de Osvaldo Matsuda
Exposição Aquarelas, de Osvaldo Matsuda aberta no sábado 12/02, na Ilha Comprida
Ilha Comprida- Com apresentação cultural do grupo Batucajé do Vale, de Miracatu, foi aberta no sábado 12/02, às 20 horas, no Espaço Cultural Plínio Marcos, na Ilha Comprida, a Exposição de Aquarelas de Osvaldo Matsuda. Conhecido pela qualidade, originalidade e criatividades de seus trabalhos, Matsuda, que é de Miracatu, foi umdos seis artistas associados do SINAP-ESP selecionados para representar o Brasil na IX Bienal Internacional de la Acuarela – México 2010.
Oswaldo Matsuda cursou Artes Plásticas pela Faculdade Marcelo Tupinambá (atual Faculdade Paulista de Arte). É professor Titular na Rede Estadual e Municipal /SP de Ensino Fundamental e Médio. Trabalha com Artes Plásticas/Visuais com trabalhos propondo Arte Ecológica da Espacialidade , Arte da Biodiversidade Cósmica , Arte Oikósmica, Arte Sobra de Resquício Natural e Arte da Sobra.
Sua exposição poderá ser vista até o dia 8 de março, das 14 às 20 horas. O Espaço Cultural Plínio Marcos fica na Av. São Paulo, 10000- Balneário Adriana. Fone ( 13) 38422124. Entrada franca.
Por Marcia Colla
Ilha Comprida- Com apresentação cultural do grupo Batucajé do Vale, de Miracatu, foi aberta no sábado 12/02, às 20 horas, no Espaço Cultural Plínio Marcos, na Ilha Comprida, a Exposição de Aquarelas de Osvaldo Matsuda. Conhecido pela qualidade, originalidade e criatividades de seus trabalhos, Matsuda, que é de Miracatu, foi umdos seis artistas associados do SINAP-ESP selecionados para representar o Brasil na IX Bienal Internacional de la Acuarela – México 2010.
Oswaldo Matsuda cursou Artes Plásticas pela Faculdade Marcelo Tupinambá (atual Faculdade Paulista de Arte). É professor Titular na Rede Estadual e Municipal /SP de Ensino Fundamental e Médio. Trabalha com Artes Plásticas/Visuais com trabalhos propondo Arte Ecológica da Espacialidade , Arte da Biodiversidade Cósmica , Arte Oikósmica, Arte Sobra de Resquício Natural e Arte da Sobra.
Sua exposição poderá ser vista até o dia 8 de março, das 14 às 20 horas. O Espaço Cultural Plínio Marcos fica na Av. São Paulo, 10000- Balneário Adriana. Fone ( 13) 38422124. Entrada franca.
Por Marcia Colla
PROJETO DE XILOGRAFIA E PROTAGONISMO JUVENIL
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011Projeto Xilogravura e Protagonismo Juvenil inicia suas atividades em Cananéia
O foco principal do projeto é capacitar jovens do Ensino Médio da rede pública nas técnicas da Xilogravura
Por Bianca Cruz Magdalena
Silmara Guerreiro
Apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura, do Governo de São Paulo, pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), em seu edital para Artes Visuais, de 2010, o Projeto Xilogravura e Protagonismo Juvenil, coordenado pelo artesão José Marques irá realizar no município de Cananéia, Vale do Ribeira, a partir de março, oficinas lúdico-educativas com jovens estudantes da rede estadual de ensino.
A intenção desta iniciativa é de capacitá-los nas técnicas de gravura em madeira - Xilogravura, para produzir peças que serão expostas gratuitamente na finalização das atividades, em setembro deste ano, em uma exposição sobre danças populares.
A partir de fevereiro será feita uma seleção prévia pela equipe técnica para a formação do grupo com 10 integrantes, que durante o projeto participarão das oficinas de aprendizagem e produzirão os painéis para a exposição.
A educação para a valorização da cultura é um importante instrumento para o desenvolvimento de projetos na medida em que mobiliza a população. Essa mobilização das pessoas gera ações positivas e cria condições propícias para a atuação em defesa da cultura. Isso é, ainda, mais importante numa região que tem na história, modos de vida, meio ambiente, cultura tradicional (indígena, quilombola e caiçara), dentre outras, um dos grandes potenciais de geração de renda e trabalho.
Para entrar em contato com os produtores escreva para o e-mail projetoxilo@gmail.com.
A Xilogravura
Técnica de gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
Esta arte é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No Ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média, através das iluminuras, pintura decorativa aplicada às letras capitulares e confecções de baralhos. Mas, até então, a Xilogravura era apenas técnica de reprodução de cópias. Só mais tarde é que ela começa a ser valorizada como manifestação artística em si.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura
O foco principal do projeto é capacitar jovens do Ensino Médio da rede pública nas técnicas da Xilogravura
Por Bianca Cruz Magdalena
Silmara Guerreiro
Apoiado pela Secretaria de Estado da Cultura, do Governo de São Paulo, pelo Programa de Ação Cultural (ProAC), em seu edital para Artes Visuais, de 2010, o Projeto Xilogravura e Protagonismo Juvenil, coordenado pelo artesão José Marques irá realizar no município de Cananéia, Vale do Ribeira, a partir de março, oficinas lúdico-educativas com jovens estudantes da rede estadual de ensino.
A intenção desta iniciativa é de capacitá-los nas técnicas de gravura em madeira - Xilogravura, para produzir peças que serão expostas gratuitamente na finalização das atividades, em setembro deste ano, em uma exposição sobre danças populares.
A partir de fevereiro será feita uma seleção prévia pela equipe técnica para a formação do grupo com 10 integrantes, que durante o projeto participarão das oficinas de aprendizagem e produzirão os painéis para a exposição.
A educação para a valorização da cultura é um importante instrumento para o desenvolvimento de projetos na medida em que mobiliza a população. Essa mobilização das pessoas gera ações positivas e cria condições propícias para a atuação em defesa da cultura. Isso é, ainda, mais importante numa região que tem na história, modos de vida, meio ambiente, cultura tradicional (indígena, quilombola e caiçara), dentre outras, um dos grandes potenciais de geração de renda e trabalho.
Para entrar em contato com os produtores escreva para o e-mail projetoxilo@gmail.com.
A Xilogravura
Técnica de gravura na qual se utiliza uma madeira como matriz e possibilita a reprodução da imagem gravada sobre papel ou outro suporte adequado. É um processo muito parecido com um carimbo.
Esta arte é de provável origem chinesa, sendo conhecida desde o século VI. No Ocidente, ela já se afirma durante a Idade Média, através das iluminuras, pintura decorativa aplicada às letras capitulares e confecções de baralhos. Mas, até então, a Xilogravura era apenas técnica de reprodução de cópias. Só mais tarde é que ela começa a ser valorizada como manifestação artística em si.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xilogravura
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