IGREJA DE PRAINHA
Lá no cimo da verde collina
Saturada em balsâmicas flores
com um ninho de santos amores
como estrelas fulgentes divinas.
A bondade de mãe carinhosa
Sobre as gentes que acodem sinceras
uma igreja na paz silenciosa
qual rainha das almas impera.
Lá no vale se escutam canções
como escravos de amor prisioneiro
e na sombra do verde outeiro
flutuando se vão orações
É Maria! - a mãe dolorosa.
Nossa Senhora das Dores
Mãe imaculada rainha
livrai de todos rancores
meu povo e toda a Prainha.
Observação- Este poema foi escrito por um anônimo,
sua referência foi a visita de D´Lúcio Antunes
de Souza (Bispo de Botucatu) à paróquia de Prainha,
naquele tempo nem Santos era Bispado.
O poema foi escrito em homenagem a ocasião,
A 3ª estrofe teve minha interferência pois o original
estava rasgado e faltava parte final do poema.
O documento me foi entregue pelo sr. Laerte de Camargo
Araújo, que recebeu do Sr Paulo Laragnoit.
O compositor Antonio Lara Mendes, meu companheiro no Grupo
Batucajé, musicou e seu filho o flautista Andre dos Santos
Mendes fez um belíssimo arranjo de flautas, imortalizando
o texto "Igreja de Prainha", numa bela composição musical.
Julio Cesar da Costa
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