Não consigo te carregar em mim
A clorofila de tua folha passou
Eu sou esta formiga nômade e sedentária
Ao sair eu fico, ao voltar eu parto,
Indomada dor sem sombras
Mas de penumbra disforme
Este sol que invade teu quarto
Fere seus olhos,
Eu não quero
Eu recebo teu rosto impresso
Me empreito ao teu sonho por agora
Amarra teu sonho ao meu
Então abrirás um paraíso a nossa frente
Em todos os teus poros
em todos os teus sentimentos
verte o mar em que me reidrato,
Princesa, seu néctar me adormecia
Em seu aroma eu viajei sem sentir
tocar a terra,
tuas mãozinhas de fada tirava de mim meus escudos e minha espada
e já desguarnecido, desprovido,
mergulhava em seu olhar
sem reservas, medo ou culpas
éramos duas argilas umedecidas
pela mesma consistência amor!
Moldava-nos mutuamente
Em um grau elevado
Solidificava nossos sentimentos...
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