Preto Véio

Preto véio chorô, chorô
No dia que a reiada
Em sua porta
Cantô

Sentado no alpendre
Enxerga seu sertão
Abóia seu rebanho
De formigas pelo chão.

Preto véio chorô, chorô
No dia que a congada
Em sua porta
Dançô

Preto véio chorô, chorô
No dia que a reiada
Em sua porta
Cantô

Sentado no alpendre
Enxerga o milharal
Abóia seu rebanho
De formigas no quintal

Preto véio choro, chorô
No dia que a bandeira
Do divino
Passô

E chama os menino
Mal podendo andá
Apanha um cepilho
Pra mordê cavocá
Um toco de caxeta
Seu sonho é ensiná
O ofício aos menino
De uma viola tocá.

Julio C Costa

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