À Cananéia, cidade mágica...

PORTO
Á Cananéia, cidade mágica...

EU NESSE BRAÇO DE MAR...
ESPELHO NEGRO QUE REFLETE A LUZ DO CÉU
TODAS AS LUZES.
QUE ACALMA NA CONTEMPLAÇÃO DE SUAS ÁGUAS
MEUS OLHOS
MEUS CHAKRAS.
SILÊNCIO ONDE ME ENCONTRO
NESSE VAZIO DE TODAS AS COISAS.
ESSA ÁGUA...
ESSA LUZ...
DENTRO DE MIM.
SILENCIOSAMENTE PROFUNDO E CALMO
MERGULHO NELE, ELE ME INVADE
DOU LICENÇA, PODE VIR...
MORAR DENTRO DE MIM
PELO TEMPO DE UMA MARÉ,
E QUANDO EU FOR EMBORA LEVO TUA PAZ,
TUA AREIA NEGRA EM MINHA PELE
PLENA DE VOCÊ
PLENA DE MIM...
NUM SILÊNCIO QUE INVADE
UM VAZIO QUE PREENCHE
PENETRA
AMPLA PLENITUDE
DENTRO DE MIM,
E ENTRANDO PELOS OLHOS
MORA AQUI UM SILÊNCIO
TÃO PROFUNDO, TÃO GRANDE, TÃO MEU
SINTO-ME UM COM ESSE LUGAR
NÃO SOU PARTE DELE
SOU ELE, ELE SOU EU.
UM SILÊNCIO DE SENTIR
NÃO OUÇO ESSE SILÊNCIO
SINTO O SILÊNCIO
MINHA VISÃO DISSIPA MEUS SENTIDOS
SINTO O QUE VEJO
SINTO O QUE NÃO ESCUTO
MEUS SENTIDOS
SÃO DESSE BRAÇO DE MAR...


Paloma dos Santos
Cananéia, 30/04/06.

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