Bananais ao sol expostos,
Plantados na várzea alagadiça,
Faíscas douradas do Ribeira.
Bananais que se espalham
Pelas encostas das serras,
Nos baixios.
Bananais brilho do ouro,
Pepitas reluzentes
Que emolduram este chão
Bananais que florescem
Na uberdade do solo fértil,
Fruto de um só homem,
Desbravador dos sertões:
Valente bananeiro
Que em épica aventura
Conquista o solo indomado
E fá-lo produzir dourados frutos.
Bananeiro que trabalha
Regando a sangue teu labor,
Desvirgina a mata fechada
E assenta com fé teus bananais;
Bananeiro de vida sofrida,
Com poucos anseios e muita fé,
Contemplai teus bananais: Eles são dádivas do Senhor!
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