O poeta, na relva, canta com os pássaros.
Olha o céu sereno e julga ser um deles.
Sua pretensão seria voar até o infinito
E, lá no alto, com fervor, orar a Deus.
Lastima não possuir penas em seu corpo,
Com as quais poderia voar até a imensidão.
Queria voar, ir para as alturas do universo
E mergulhar no azul celeste do firmamento.
Queria voar e isto desejava ardentemente,
Mas ele, pobre poeta, nada conseguia.
Os pássaros, ali ao seu lado, cantando,
Davam-lhe a impressão de estarem apoiando
Sua louca pretensão de voar.
Mas seu desejo não se realizava.
Talvez Deus, pensava, não desejasse isso,
Talvez desejasse e ele é que não conseguia.
Deus poderia ajudá-lo, pensava.
Porém, um pássaro, ali perto, fitando-o,
Disse-lhe, com ternura estampada aos olhos:
"Voar é para os pássaros, meu amigo!"
Olha o céu sereno e julga ser um deles.
Sua pretensão seria voar até o infinito
E, lá no alto, com fervor, orar a Deus.
Lastima não possuir penas em seu corpo,
Com as quais poderia voar até a imensidão.
Queria voar, ir para as alturas do universo
E mergulhar no azul celeste do firmamento.
Queria voar e isto desejava ardentemente,
Mas ele, pobre poeta, nada conseguia.
Os pássaros, ali ao seu lado, cantando,
Davam-lhe a impressão de estarem apoiando
Sua louca pretensão de voar.
Mas seu desejo não se realizava.
Talvez Deus, pensava, não desejasse isso,
Talvez desejasse e ele é que não conseguia.
Deus poderia ajudá-lo, pensava.
Porém, um pássaro, ali perto, fitando-o,
Disse-lhe, com ternura estampada aos olhos:
"Voar é para os pássaros, meu amigo!"
Iguape, 9/5/1982
(Por Roberto Fortes).
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